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Mapa da Serra da Boa Viagem com Trilhos (Triângulo do Cabo Mondego)

terça-feira, 16 de abril de 2013

Tabelas fitossociológicas Parte IV

Tabelas fitossociológicas das comunidades de dunas, arribas e matos de Murtinheira/Quiaios (Sector Divisório Português). Parte IV .

Mapa biogeográfico da área de estudo

(Extraído de: Costa, J. C. et. al. Finisterra, XXXV, 69, 2000, pp. 69-93   )

Lagoa das Braças

e

Lagoa da Vela, Quiaios

Texto extraído de: Randi, D.; Castilho, A.M.; Dinis, P.; Callapez, P.: Evolução da Paisagem a Norte do Cabo Mondego durante os últimos milhares de Anos.  Em : As Ciências da Terra ao serviço do ensino e do desenvolvimento. O exemplo Figueira da Foz. Figueira da Foz, 2006.

Holoschoeno australis-Salicetum arenariae  M.J. Martins & Penas ex J.C. Costa, Neto, Capelo & Lousã, associatio nova hoc loco

Comunidade arbustiva com 1-2 m de altura, dominada pelo Salix arenaria acompanhado de Holoschoenus romanus  var. australis , Schoenus nigricans , Juncus acutus , Agrostis stolonifera , Salix atrocinerea , Carex arenaria , Lythrum salicaria , entre outras [ Tabela XIV , syntypus inventário nº 3]. Observa-se em depressões dunares, que de Inverno podem ficar inundadas, em margens de lagoas e de valas de drenagem, que secam no Verão mas onde o lençol freático se encontra frequentemente próximo da superfície. Ocorre na parte mais setentrional do Costeiro Português (entre Quiaios e S. Jacinto), no andar mesomediterrânico e em ombroclima sub-húmido. NETO (1994) observou esta comunidade nas dunas de S. Jacinto designando-a por "comunidade de Salix arenaria  e Salix atrocinerea ", posterior-mente MARTINS (1999) também a assinalou entre Mira e Quiaios designando-a Salicetum atrocinereo-arenariae  nom. inval. WEBER (1999) posicionou as associações constituidas por Salix arenaria  nas alianças das costas psamofílicas nortatlânticas Salicion arenariae  Tüxen ex Passarge in Scamoni 1963, [desde a Escandinávia até à Holanda] e Ligustro-Hippophaeion  J.M. Géhu & Géhu-Frank 1983 [desde o sul da Holanda até à França], ordem Salicetalia arenariae Preising & Weber in Weber 1999 da classe Rhamno-Prunetea. Apesar da dominância do Salix arenaria  e da presença de Carex arenaria  posicionamos esta comunidade na Molinio-Holoschoenion , Holoschoenetalia , MOLINIO-ARRHENATHERETEA . Esta colocação sintaxonómica é a mais parcimoniosa, pois evita a criação excessiva de sintáxones de categoria superior e parece-nos consistente em termos ecológicos e biogeográficos.

Tabela XIV (Quadro 5)  - Holoschoeno australis-Salicetum arenariae

Nº de ordem

4

Área mínima (m2)

20

Características

Salix arenaria

5

40°15'40.96"N    8°47'38.25"W

Holoschoenus romanus var. australis

+

Schoenus nigricans

+

Agrostis stolonifera

1

Juncus acutus

.

Mentha suaveolens

.

Companheiras

Carex arenaria

1

Salix atrocinerea

.

Lythrum salicaria

+

40°15'40.96"N    8°47'38.25"W

Rubus ulmifolius

+

40°14'34.35"N  8°48'32.99"W

Carex extensa

.

Mais

Phragmites australis

.

Helichrysum virescens

.

Mentha aquatica

.

Mentha ?aquatica

  40°14'36.65"N   8°48'30.26"W

Cladium mariscus

+

40°15'40.96"N    8°47'38.25"W

Outras espécies encontradas nas Lagoa das Braças e Lagoa da Vela:

Lysimachia spec.

40°15'40.96"N    8°47'38.25"W

Typha latifolia

 40°15'40.96"N    8°47'38.25"W

Ranunculus spec.

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